Desvendando as diversas aplicações terapêuticas da cannabis na medicina moderna.
A cannabis, tradicionalmente conhecida por seu uso recreativo, tem ganhado destaque na medicina contemporânea. Cientistas e médicos ao redor do mundo têm pesquisado suas aplicações terapêuticas, descobrindo uma vasta gama de condições que podem se beneficiar de seus compostos.
Dores Crônicas
Uma das indicações mais comuns para a cannabis medicinal é o alívio de dores crônicas. Pacientes com condições como fibromialgia, artrite reumatoide e enxaqueca têm reportado melhorias significativas.
Distúrbios Neurológicos
A cannabis tem mostrado eficácia em:
- Epilepsia: Especialmente em formas resistentes ao tratamento.
- Esclerose múltipla: Reduzindo espasmos e dores.
- Doença de Parkinson: Auxiliando no controle de tremores e rigidez muscular.
Transtornos Psiquiátricos
O uso controlado da cannabis pode auxiliar em condições como:
- Ansiedade: Diminuindo sintomas em casos de transtorno de ansiedade generalizada.
- Depressão: Atuando em neurotransmissores relacionados ao humor.
Outras Condições
- Glaucoma: A cannabis pode reduzir a pressão intraocular.
- Distúrbios do sono: Promovendo relaxamento e induzindo o sono.
- Náusea e vômito: Especialmente em pacientes submetidos à quimioterapia.
Conclusão
A lista de condições que podem ser tratadas com cannabis medicinal está em constante crescimento, à medida que novas pesquisas são realizadas. Contudo, é essencial que o uso ocorra sob orientação médica, garantindo o tratamento adequado e a segurança do paciente.
Referências:
WHITING, P. F.; et al. Cannabinoids for medical use: A systematic review and meta-analysis. JAMA, v. 313, n. 24, p. 2456-2473, 2015.
DEVINSKY, O.; et al. Trial of cannabidiol for drug-resistant seizures in the Dravet syndrome. New England Journal of Medicine, v. 376, n. 21, p. 2011-2020, 2017.
RUSSELL, C.; Rueda, S.; Room, R.; Tyndall, M.; Fischer, B. Routes of administration for cannabis use – basic prevalence and related health outcomes: A scoping review and synthesis. International Journal of Drug Policy, v. 63, p. 58-66, 2019.
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